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ECONOMY

 
 
Por
Roberto de Lira
26 set 2023 09h04
-
Atualizado há 21 minutos
posto de gasolina
(Gustavo Fring/Pexels)
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a previsão da inflação oficial do País, subiu 0,35% em setembro, após ter registrado alta de 0,28% em agosto, informado nesta terça-feira (26 ) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A variação mensal divulgada foi menor que a estimativa de 0,38% feita por analistas do mercado financeiro, segundo o consenso Refinitiv. Em setembro de 2022, a taxa era de -0,37%.
 
Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 5,00%, ante 4,24% coletados nos 12 meses até agosto. Para esta leitura, o consenso dos analistas estava em 5,01%. No ano, o indicador acumula alta de 3,74%.
 
ANÚNCIO
 
Segundo o IBGE, o principal impacto para o resultado do mês veio do setor de Transportes, com variação de 2,02% e o impacto de 0,41 p.p., devido, principalmente, à alta de 5,18% na gasolina.
 
Seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados foram entregues em setembro. O grupo Habitação teve alta de 0,30% no mês, desacelerando em relação aos 1,08% do mês anterior. No lado das quedas, o destaque ficou com Alimentação e Bebidas, que recuperou 0,77%.
 
Transportes
No grupo de Transportes, além da alta da gasolina, mostram preços maiores os subitens “demais combustíveis” (4,85%), óleo diesel (17,93%) e gás veicular (0,05%). Já o etanol teve queda de 1,41%. Após o recuo de 11,36% em agosto, houve alta de 13,29% nas passagens aéreas (13,29%) em setembro.
 
Ainda em Transportes, foi registrada alta no táxi (0,19%), devido ao reajuste de 20,19% nas tarifas a partir do dia 24 de julho em Fortaleza (5,54%). Em ônibus intermunicipais (1,05%), houve reajuste de 12,90% em Salvador (8,08%), a partir de 10 de agosto e de 6,00% em Porto Alegre (1,09%), a partir de de 1º de agosto.
 
Habitação
No grupo Habitação (0,30%), destacou-se a alta da energia elétrica residencial (0,66%), influenciada pelo reajuste de 9,40% em Belém (8,81%), a partir de 15 de agosto. Já a alta da taxa de água e esgoto (0,12%) decorreu do reajuste de 5,02% em Brasília (2,76%), a partir de 1º de agosto.
 
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Por sua vez, a queda no gás encanado (-0,46%) decorreu de reduções tarifárias em duas áreas de abrangência: em Curitiba (-1,47%), redução de 2,23%, a partir de 4 de agosto; e no Rio de Janeiro (-0,84%), redução média de 1,70%, a partir de 1º de agosto.
 
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Saúde e cuidados
Em Saúde e cuidados pessoais (0,17%), o destaque foi a alta no item plano de saúde (0,71%), motivada pelos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos contratados antes da Lei nº 9.656/98, com vigência retroativa a partir de julho.
 
Desse modo, no IPCA-15 de setembro foram registradas as frações mensais dos planos antigos relativas aos meses de julho, agosto e setembro.
 
Alimentação
A queda do grupo Alimentação e Bebidas (-0,77%) foi influenciada novamente pela deflação nos preços da alimentação no domicílio (-1,25%), à exemplo dos três meses anteriores. Destacam-se no período as quedas da batata-inglesa (-10,51%), da cebola (-9,51%), do feijão-carioca (-8,13%), do leite longa vida (-3,45 %), das carnes (-2,73%) e do frango em pedaços (-1,99%).
 
Em alta, o arroz (2,45%) e as frutas (0,40%) subiram de preço, com destaque para o limão (32,20%) e a banana-d'água (4,36%).
 
A alimentação fora de casa (0,46%) acelerou em relação ao resultado do mês anterior (0,22%). Os aumentos foram registrados nos lanches (0,74%) e nas refeições (0,35%). Em agosto, as variações nesses subitens foram de 0,14% e 0,35%, respectivamente.
 
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Regiões
Apenas uma região apresentou variação negativa em setembro no IPCA-15. A menor variação ocorreu em Salvador (-0,03%), cujo resultado foi influenciado pela queda nos preços da cebola (-16,60%) e da carne (-3,95%).
 
A maior variação foi registrada em Belém (1,00%), devido ao aumento da energia elétrica residencial (8,81%) e da gasolina (6,51%).
 
Boletim de Notícias
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